segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Tudo termina bem em Neverland.


Parece que tudo terminou bem lá na terra do tio Sam depois do 80º Oscar. Esse ano não tenho muito do que reclamar, não foi um dos melhores em qualidade e muito menos em quantidade, talvez graças a greve dos roteiristas, talvez graças a uma academia que não sabe escolher direito os concorrentes, talvez porque eu simplesmente seja muito chato, talvez...

Comentando os resultados, vamos começar pelos mais técnicos. Som e Edição ficaram com o Ultimato Bourne, o Matt Damon é um cara legal, então tudo bem. O filme é o melhorzinho dos três, tem uma perseguição de carros animal e acaba por ai. Eu gosto mais da edição moderninha dos Cohen Brothers, mas como já deu no saco filmes que se passam em 300 pontos de vista diferentes (Babel, Crash, Pecados Íntimos, etc), até que foi bom variar.

Sangue Negro precisava ganhar alguma coisa, já que não ia levar melhor filme, e o de Melhor Ator era barbadinha de mais (qualquer filme que faça estouro com o Daniel Day-Lewis corre o risco dele levar melhor ator, porque afinal, o cara é foda), decidiram dar o de Fotografia. Meu predileto na categoria era o Assassinato de Jessé e James, mas fiquei relativamente contente. A única decepção máster na parte técnica foi a Bússula de Ouro ganhando Efeitos Especiais. Um filme que concorre com Piratas do Caribe e Transformers não pode ser melhor. Um urso polar que fala jamais vai ser mais bacana que um robô gigante destruidor de universos, sinto muito!

Na parte mais frufru do negócio, Piaf ganhou de maquiagem, o que é justo tendo em vista que concorria com Norbit e Piratas do Caribe, embora o Piratas fosse bacana também. Figurino ganhou Elizabeth, mais como prêmio de consolação, porque a coitada da Cate Blanchett concorreu a dois oscars de atriz e supporting actress e não levou nenhum. Merecia. Em direção de Arte, pelos mesmos motivos, ganhou Sweeney Todd, que precisava levar umzinho. O Oscar tá parecendo até distribuição de ministério no governo Lula, agradando todos os lados.

Melhor Canção ganhou realmente a melhor canção, Falling Slowly do filme Once. Depois de ouvir as três músicas de Encantada ao vivo, eu dei graças a deus por ter batido o pé e não ido assistir, ficou devendo, e muito, pra um filme da Disney. Quase dormi toda vez que rolava uma música. Melhor Trilha Sonora ganhou o excelente Desejo e Reparação, talvez o segundo Oscar mais merecido de todos desse ano.

Agora vamos ao que realmente interessa, danem-se os documentários chatíssimos e os curta-metragens que ninguém assistiu. E ainda mais os filmes internacionais que desprezaram o nosso “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias”. Supporting Actress e Actor, ganharam Javier Bardem, que sinceramente não tinha concorrentes, e a primeira grande e boa surpresa do Oscar, Tilda Swinton – a bruxa de Nárnia, o Gabriel de Constantine e a mãe do filho do Bill Murray em Flores Partidas, entre outros. Concorria com a Cate, que coitada, devia ganhar alguma coisa mas não levou nada. Eu acho as duas muito parecidas, a única diferença é que uma é feia e a outra é linda, mas anyways, fiquei contente.

No quesito melhor ator, eu daria 10 pra todo mundo e mandava dividir o Oscar. Mas como eu não mando nada, ganhou o Daniel Day-Lewis, merecido, mas clichê. Puta concorrência foda, Aragorn... digo, Viggo Mortensen, George Clooney, Johnny D. e Tommy Lee Jones... gostei da seleção aqui. Melhor atriz foi a segunda surpresa do Oscar, e a melhor de todas, e o melhor Oscar da noite, pra francesa ma-ra-vi-lho-sa Marrion Cotilliard. Ela faz dois dos meus filmes favoritos de todos os tempos, Peixe-Grande (que eu choro toda vez que vejo) e Um Bom Ano, par romântico do Gladiador em um filme bem bem bem bacana. E só pela emoção dela no agradecimento já valeu a pena. Pena maior pra Cate Blanchett, que perdeu de novo.

Na minha “área”, de Roteiro, deu o que qualquer um apostaria no bolão. O “favoritinho independente” Juno no Original e Onde Os Fracos Não tem Vez no Adaptado. Eu não gostei, premiaria Ratatouille e Desejo e Reparação respectivamente e infinitamente mais bacanas.

E pra fechar, melhor animação deu Ratatouille graças a deus, se ganhasse Persépolis eu me matava. Melhor filme ganhou Onde os Fracos Não Tem Vez, que foi realmente o melhorzinho dessa lista na questão diferenciada do som, na forma de fotografia e na narrativa. Como conjunto da obra, superava o Sangue Negro, que era o segundo favorito, mais pela atuação do Daniel e pela direção do Anderson do que qualquer coisa. E pra fechar, melhor diretor, ganharam os Irmãos Cohen, justo. Sangue Negro não é um dos melhores do Paul Thomas Anderson – Magnólia é infinitamente melhor, e os Irmãos Cohen mereciam, são dois dos meus diretores favoritos (pelo humor negro irônico). Meu trabalho de Teoria da Comunicação na ESPM foi sobre eles.

Acho que, no final, tudo terminou bem nesse Oscar. Que foi fraco, mas relativamente justo, perto dos outros. Todo mundo levou uma estatueta pra casa, e ficamos todos felizes.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Teste de Personalidade



Esse é o melhor teste de personalidade que eu já vi na internet. Vale a pena dar uma olhada ;P Segue abaixo meu resultado, quem me conhece vai saber que é perfeito.

Link pro teste: www.inspiira.org/

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ENFP


Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais.

Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.

Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos.

Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir.

Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles.

Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares.

Se você acabar indo para o “mau caminho”, pode se tornar um tanto manipulador – e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores.

Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas.

Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá te manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências.

Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver.

Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo.

Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros.

Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar
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terça-feira, fevereiro 19, 2008

Modernerd


Eu sou nerd.

A maioria das pessoas sabe disso. Eu jogo jogos virtuais e computador, gosto de ler épicos e ficção científica, joguei RPG e ainda jogo video-game. Não tenho problemas com isso, no entanto, em algumas “comunidades” que freqüento, pessoas com comportamento similar ao meu recusam-se em aceitar o fato de que eles são nerds. As justificativas variam – “nerd não pega mulher”, “nerd não sai de balada”, “nerd não curte música eletrônica”, nerd isso, nerd aquilo, bla bla bla.

Bom, eu faço tudo isso também, e isso não elimina o fato de eu ser nerd. Justificar com argumentos “contrários” ao comportamento do “nerd padrão” só pra falar que você não é nerd não é válido, porque você fazer uma coisa não elimina o peso de fazer outra. Um assassino não deixa de ser um assassino porque ele doa dinheiro todo mês pra uma instituição de caridade que ajuda pessoas com câncer de testículo.

Mas uma coisa eu preciso concordar, nós não somos o nerd padrão. Aquele nerd dos anos 90 representados na televisão, americanizados, com fantasias de Star Wars. Quem assiste The Big Bang Theory, por exemplo, pode reparar a diferença entre o Sheldon (o nerd padrão) e o Leonard. O Leonard é a parte inferior da pirâmide de um conceito que eu vou dar o nome de “Modernerd”. E o nome é meu! Bwahaeu. Se procurar no google não tem nenhum conceito com esse nome, portanto, estou novamente na vanguarda.

Ok... menos.

Pra conseguirmos entender o que é um “modernerd” precisamos primeiro entender o que classifica uma pessoa como nerd.

A Wikipedia define nerd como: “(...) um termo algumas vezes contendo uma conotação derrogatória ou um estereótipo, que se refere a uma pessoa que tem preferência por atividades intelectuais ou conhecimentos esotéricos à se envolver em atividades mais sociais. Por causa disso, um nerd é muitas vezes excluso de atividades físicas e considerado um solitário pelas pessoas.”

Se formos um pouquinho mais além, o termo nerd é utilizado para se referir à pessoas que tem preferências diferentes da maioria da população. Preferências essas que tendem à atividades individuais e mais intelectuais. Cinema, quadrinhos, literatura, videogame... O nerd é, na verdade, um amante passional da cultura pop. Um apaixonado por atividades até então diferentes e que lhe rendiam uma taxação pejorativa.

Não mais.

Não preciso apontar que a maioria das atividades “nerds”, hoje, são moda. Animes/Mangas, Senhor dos Anéis, filmes de ficção cientifica e épicos, filmes “cult e cabeça”, videogames e computadores são manias mundiais. Dessa forma, a suposta “inabilidade social” do nerd acaba deixando de existir – ela se dava porque o nerd entendia muito de um assunto que os outros não possuíam o menor interesse, a partir do momento que as pessoas tem interesse pelos assuntos que o nerd conhece, ele passa a ser uma pessoa tão ou mais sociável que a maioria, ele passa a estar incluso nas rodas sociais.

O nerd não deixa de ser nerd, o mundo é que fica um pouco mais próximo do conceito. Já comentei sobre, por exemplo, o grande aumento de mulheres que jogam videogame ou MMORPGs, e esse é só um dos fatores. Não é incomum um grupo de amigos “descolados” se reunirem um dia na casa de alguém para jogar uma partida de Wining Eleven em seus Playstations 2.

Com o mundo mais próximo do nerd, então, nada impede que ele comece a exercer atividades sociais – saia com os amigos para um bar, por exemplo. Ou que tenha maior facilidade para se relacionar com pessoas do sexo oposto – elas, agora, compreendem uma parte do que você fala, e isso já torna tudo mais fácil.

Até a música tem facilitado – a música independente (ou indie) é bastante nerd, por exemplo. Qualquer visual retro é nerd. Usar camisa xadres é nerd. Betty Boop? Nerd. Sinto muito!

É ai que entra o conceito do “modernerd”. O “modernerd” é a pessoa que não deixa de fazer as coisas só porque é nerd. Ela pode recusar um convite pra sair e ficar em casa na sexta a noite jogando World of Warcraft, passar a tarde do sábado assistindo Naruto, ir de noite no Salve Jorge, flertar, acordar as 3hs do domingo e pegar a sessão das 5hs de Cloverfield com a menina que conheceu na noite anterior. Nada impede!

Ser um “modernerd” é não abrir mão das coisas legais, da sua curiosidade por conhecimento e por divertimento, em prol de apenas ser alguém social. É, muito pelo contrário, divertir-se com tudo e ter vontade de conhecer ainda mais. É divertir-se lendo a graphic novel de 300 e depois vendo o filme realizado no Cinema e perceber as diferenças (e vibrar com as similaridades e as cenas de efeito) – e poder comentar abertamente numa mesa de bar com os amigos. É descobrir que aquela menina bonita que você conheceu também gosta de jogar Mario Kart e adora Weezer.

Ta na hora da galera parar de querer ser malandro e perceber que as coisas mudaram, ser nerd hoje não é mais como ser nerd antigamente. Não importa se você tem um blog na internet, vai na Campus Party ou prefere passar um fim de semana com os amigos em Maresias.

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Versão em inglês, pra bombar no google. Bwaheau. ;P

English version.

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I am a nerd.

Most people know it, I won’t try to deny it. I play virtual games on computer, like to read epics and sci-fi, played RPG and still play videogames. Got no problems with that. However, in some “communities” I participate, people with similar behavior refuse to accept the fact they are also nerds. They justify it with arguments like “nerds don’t get laid”, “nerds don’t go out”, “nerds don’t enjoy electronic music as I do”, nerd don’t do this and that, bla bla bla.

Well, I get out, listen to electronic music and get girls as much as anyone else but Brad Pitt and still that doesn’t mean I’m not a nerd. Justifying it with controversial arguments to the “standard nerdish” behaviors just to prove that you’re not a nerd is hardly a good excuse, because when you do something it doesn’t automatically eliminate your other deeds. A murderer does not leave being a murder just because every month he donates some cash to a “help people with testicular cancer” charity institution.

But there IS something I must agree, we are far from the “standard nerdish” behavior - the behavior of those 90’s nerds on television, full of USA references and influences and dressing up with Star Wars costumes. If you watch The Big Bang Theory, for example, you can recognize the differences between Sheldon (the standard nerd) and Leonard. Leonard is the lower base of the pyramidal concept I’ll name “Modernerd”. And that’s my name! Bwahaue… I own it. If you google it you wont find any concept by that name, thus, I’m on the vanguard again (Bwahaeuhae, lets turn the expression “modernerd” into the next “metrossexual”).

Ok… get hold of yourself.

To understand what is to be a “modernerd” we must first understand what classifies a person as a nerd.

The Wikipedia defines nerd as: “(…)a term often bearing a derogatory connotation or stereotype, that refers to a person who passionately pursues intellectual activities, esoteric knowledge, or other obscure interests that are age inappropriate rather than engaging in more social or popular activities. Therefore, a nerd is often excluded from physical activity and considered a loner by peers.”

Going a little further than that, the nerd term is fitting of those who have distinct preferences than the majority of the population – those preferences tend to lean towards individual and intellectual activities such as cinema, reading/writing comic books/graphic novels, literature, videogame… The nerd is, in fact, a person that loves the pop culture per se. A loving supporter of activities that up till now were unusual which ended giving him a bad connotation.

Not anymore.

I don’t even have to point out that most of nerdish activities are, today, popular and fashionable. Animes/Mangas, Lord of the Rings, Sci-Fi and Epic movies, Euro/Indie cinema, videogames and computers – all worldwide manias. That way, the theoretical nerdish “social inability” often disappears – it existed because the nerds understood a lot about things people didn’t have any interest into, now that people do have interest on the subjects he dominates he starts to participate of the social scheme as much as anyone else, he becomes much more sociable.

The nerd doesn’t stop being nerdish, is the world that starts to get a little closer to the concept. I’ve already commented, for example, on the essay of the raising numbers of women playing MMORPG and videogames – and that is just a single factor. Its not uncommon to see a group of “popular friends” getting together on someone’s house to play a round of Wining Eleven or Fifa Soccer on their Playstation 2.

With the world nearer the nerd nothing stops him from participating on the social activities – go out with friends to a bar, for example. Or relating easier with a person of the opposite sex – girls now are capable of understanding part of what he’s saying, and that alone makes everything easier. Even on music things are getting closer – indie music is deeply nerd. Any retro look are nerdish. Wearing checkers shirts are very very very nerdish. Betty Boop? Nerd. I’m sorry!

That’s where the “modernerd” concept gets into play. The “modernerd” is the guy/girl who doesn’t stop doing things just because he’s nerd. He can refuse an invitation to go out on Friday just to stay home playing World of Warcraft, pass the Saturday afternoon watching Naruto, go out at Saturday’s night to a club and flirt, then watch Cloverfield on the cinema’s matinee on Sunday with the girl he met at the bar. Nothing is impossible!

Being a “modernerd” means to never give up the good stuff, your wish for knowledge, culture and fun only to be a more social person on other people’s standard. Rather, it means to enjoy everything and wishing for even more. You can have a great time reading a graphic novel by Allan Moore and then watching the movie and pointing out the differences (and get excited with the similarities) – and still be able to comment it on a pub’s table with your friends. It is to notice that the beautiful girl on the corner is wearing a Weezer T-Shirt and loves to play Mario Kart or Wii.

It is time for people to stop trying to be popular and realize that things are, indeed, changing – to be a nerd today is not as it used to be on the 90’s. It doesn’t matter if you have a internet blog, go to Campus Party or rather spend your weeked on a beach in Maresias.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Meia Informação = Desinformação



Esses dias cheguei a uma conclusão, não existe nada pior do que “meia informação”.

Meia informação acontece quanto a pessoa que a emite considera importante somente aquilo que ela acredita ser, e não todos os “fatos de sustentação” que, como o nome já diz, a sustentam. As pessoas teimam em acreditar que todo mundo deve pensar igual a elas – precisam exatamente das mesmas “keywords” pra montar seu raciocínio sobre a dada questão e resolvê-la, ou absorvê-la, e não é bem assim!

Cada pessoa constrói seu pensamento de acordo com uma série de “fatos de sustentação” ou “keywords” diferentes dos de outras pessoas. De repente, pra compreender o que alguém quer me dizer, eu preciso de um detalhe que para a pessoa parece superficial, e para mim, alguma das coisas que ela tenha dito como se fossem importantes soam extremamente banais. É por isso que, quando você quer contar, perguntar ou pedir algo a uma pessoa deve sempre passar todos os dados de forma completa, e não somente o resumo que a sua mente fez com o que pra ela foi importante.

Na minha profissão, isso se chama “Briefing”. Um “briefing bem passado” é aquele que vem com tudo o que eu preciso para construir o meu raciocínio sobre o job, compreendê-lo e buscar nas minhas referências algo similar, me deixando apto a criar. É melhor pecar por enviar informações de mais, e até desnecessárias, do que simplesmente enviar as que você julga necessária para que a outra pessoa entenda, só porque com elas, você consegue entender – o que então, chamamos de “briefing mal passado”.

E em tudo na vida é assim. Porque vocês acham que surgem casos de “fofocas mentirosas” ou “pilhas erradas” todo o tempo? Excluindo, claro, os casos de crueldade ou desonestidade, as fofocas mentirosas e pilhas erradas acabam acontecendo porque alguém achou que devia dividir metade da informação ao invés dela toda, e dá merda. E ai alguém tem que limpar. O pior é que leva-se mais tempo limpando a cagada que a “meia informação” causa do que simplesmente passando tudo o que deve ser passado.

Algumas pessoas tem que começar a entender que, primeiro, para chegar num mesmo lugar algumas pessoas precisam de caminhos diferentes do que os seus, segundo, tirando a mãe Jean Grey e o Professor X, ninguém consegue ler o seu pensamento ou adivinhá-lo, e terceiro, o fato de alguém precisar de mais informações para entender o que você quer dizer não faz dessa pessoa uma idiota, e nem você tem o direito de tratá-la como tal por isso.

Meia informação é desinformação, e tudo que desinformação trás é problemas – e pra que ficar resolvendo problemas se você pode evitá-los?
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PS: A ilustração do post é da série Gossip Girl. Não achei nada melhor.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Cuidado, maníacos observando!


Cada vez me surpreendo mais com o sexo feminino. Sábado fui no cinema assistir “Sweeney Todd”. Nada de mais. Mas o depois valeu a pena, sai como as meninas e fomos num Frans Café que eu não conhecia próximo (35km, primeira a direita e segue até o final do mundo) da igreja de Nossa Senhora Aparecida em Moema. Lotado e tal.

Sentamos numa mesinha de canto perto de um jardinzinho e na frente do banheiro. Depois de um tempo sendo maltratado, reparei numa tiazinha que ia entrar no banheiro. Ela pegou, parou na frente do espelho, de frente, de costas, puxou a calça, arrumou, empinou a bundinha e entrou no banheiro.

OK. Para o mundo!

Porque diabos uma pessoa que vai usar o banheiro ajeita a calça ANTES, leia bem, ANTES, de baixá-la pra fazer o que precisa fazer? Perdeu 5 minutos da sua vida ajeitando a calça que ia bagunçar de novo! Não suficiente, ela fez o que precisava, espero que tenha dado descarga, saiu e, BINGO, arrumou a calça de novo! Do mesmo jeito! Parecia um robozinho. Empina bundinha, arruma calcinha, ajeita a calça...

Detalhe: sem lavar a mão. Só depois de ajeitar tudo de novo, ela foi pra pia e principiou uma higiene corporal básica após utilizar-se de um banheiro público.

Aquilo me deixou um pouco preocupado, perguntei se era normal. Disseram que era comum. Cara... como as mulheres não ficam presas num ciclo vicioso com essas coisas? É por isso que elas demoram 1h40 pra se arrumar! Se cada vez que ela usar o espelho tiver que ajeitar toda a roupa de novo, fodeu! Imagina, vai maquiar, ajeita calcinha, calça, blusa, sutiã. Vai secar o cabelo, repete o processo. Escova? Tudo de novo. Chapinha? Idem. Não gostou da roupa? Fodeu, tudo de novo, seca cabelo, refaz a maquiagem... ARGH.

E eu que fico frustradíssimo com a refação no meu trabalho diário! Não chega nem perto!

Coisas bizarras.

Enfim, além de tudo isso, acho que as pessoas deviam ter um pouco de cuidado com a forma como se portam em um local público. Não que você deva se preocupar com o que as outras pessoas acham, mas você nunca sabe que tipo de maníaco pode estar te observando.

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Quanto ao negócio do trident/halls, Ana, ainda estou coletando informações suficientes em um processo intricado de pesquisa pra trazer mais qualidade aos meus argumentos. Mas uma coisa é fato, pessoas Halls gostam de ouvir Bruno e Marrone e Calypso. A conferir.


quinta-feira, fevereiro 07, 2008

E o Verdão?



É definitivo, foi constatado, comprovado, registrado em cinco vias e enviado para a biblioteca nacional – eu realmente tenho o poder de secar a galera.

Quer dizer, nada pelo qual eu torça dá certo. Não com relação a mim mesmo, não, eu até sou bem sortudinho jogando cartas e essas coisas, mas quando é algo que depende dos outros, não tem jeito, se eu tiver torcendo, assistindo, pensando em, eu acabo secando de algum jeito e o bagulho não vai pra frente. É impressionante!

Todo mundo sabe que eu nunca gostei muito de futebol, mas de uns anos pra cá voltei a curtir, talvez porque tenha voltado a jogar um pouco também, ou talvez por causa do Wining Eleven... anyways, não vem ao caso. Daí comecei a acompanhar de novo os jogos do Verdão... Deve fazer uns seis meses que o Palmeiras não ganha um jogo que eu assisto. Hahaeuae... É foda. Esse último mês, o Palmeiras só ganhou os dois jogos que eu não acompanhei, os outros, que escutei na rádio, perdemos os três. Puta raiva! Perco horas ouvindo o jogo pra ver o time perder... Só pode ser sacanagem.

E não para por ai. Eu acho que um filme pelo qual eu torcia nunca ganhou um Oscar que eu tenha assistido. Por exemplo, ano passado eu torcia pra Babel, deu Infiltrados. 2006 eu torci pra Munique, deu Crash. 2005? Em Busca da Terra do Nunca, ganhou Menina de Ouro. 2004 que eu finalmente desisti de torcer pra Senhor dos Anéis (que torci em 2002 e perdeu pra Uma Mente Brilhante) e queria que ganhasse um dos meus favoritos de todos os tempos, Encontros e Desencontros. Adivinha? Deu O Retorno do Rei... Isso porque em 2003 eu queria que QUALQUER UM dos filmes ganhasse, MENOS Chicago, e nada.

Aliás... essa é outra habilidade minha... Se eu torcer contra alguma coisa, é bem provável que ela dê certo. Hoje, por exemplo, vou secar o São Paulo pra poder zoar a galera no trabalho, mas com certeza vou me ferrar.

Tava pensando em outro negócio também... Se você tivesse dois reais e pudesse comprar ou um pacote de chiclete trident, ou um pacote de balas halls (não vale comprar nada mais), o que você escolheria?

Acho que essa pergunta pode definir a personalidade de uma pessoa. Eu, por exemplo, sou uma “Trident Person”. De menta ou canela.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Desculpa, mas é eu morro!



Se tem uma coisa que você deve saber sobre mim é que eu vivo morrendo. É verdade, eu juro! Não conheço mais nenhuma pessoa que morra com tanta frequência quanto eu, o que já transforma o fato em uma observação extremamente plausível.

Eu, por exemplo, já morri de gripe - umas trinta e cinco vezes. Já morri atropelado pelomenos umas duas. Já morri de medo, aliás, essa causa mortiis deve ser a mais comum nos meus diversos obituários. Já morri também de dor de estômago: toda vez que fico ligeiramente estressado isso acontece, não tem como evitar, eu morro!

A morte, pra mim, é algo normal. Eu vivo morrendo de saudade dos meus amigos, dos meus familiares, e das pessoas que algumas vezes me fazem morrer de felicidade – embora vezes muito mais raras do que as que eu morro de tristeza. Eu vivo morrendo de rir com qualquer coisa idiota suspeitamente engraçada que surja no meu dia, morrendo de dor de cabeça com os problemas que eu procuro pra mim mesmo – só pra dizer que eu sou normal.

Morro sempre de preguiça, morro de tédio, morro de tanto bocejar. Vivo morrendo de dores musculares quando tento fazer qualquer tipo de esporte e morro de vontade de fazer uma série de coisas que eu ainda não posso. Morro de nojo de insetos e vivo morrendo de nojo de algumas comidas, embora as pessoas digam que essa frescura toda um dia vai me matar. Não consigo evitar, morro mas não como essas coisas bizarras.

Aliás, bizarro é o fato de eu morrer de ódio por algumas pessoas e ao mesmo tempo, morrer de amores por outras. Vivo morrendo de amor, agora mesmo, morri! Eu morro porque amo, e morro porque odeio, e morro de tudo quanto é jeito. Meus sentimentos vivem me matando.

Só não entendo porque as pessoas tem tanto medo de morrer, sou aqui a prova viva de que morrer, boa parte do tempo, pode ser bom. Dificil mesmo é viver de outro jeito.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Trilhas Sonoras



Outro dia tava pensando, que curioso... será que a vida de todo mundo tem uma trilha sonora, ou sou só eu e um punhado de outras pessoas com problemas mentais que possuem o hábito de dedicar canções à pessoas e situações especiais? Quer dizer... dedicar canções de OUTRAS pessoas, já que eu não toco instrumento algum que seja capaz de construir uma música.

Minhas ex-namoradas todas tem uma música em particular, por exemplo. Uma música “nossa”, que não é bem “nossa”, é mais minha, porque quem escolhe, decide e gosta sou eu, a outra pessoa não tem nada a ver com isso. Não confundir com aqueles casais que tem uma música “dos dois”. Não, é uma música que remeta a você, e somente a você, alguma outra pessoa ou situação.

É como se fosse novela da Globo, cada personagem principal tem uma música tema. Aliás, a música tema da namorada do Chucky do Forgotten Boys, que é, por sua vez, da Danni Carlos, chamada “Coisas que Eu Sei” é ubber-bacana.

Minha amiga falou ontem que seria bacana construir um CD assim, das músicas das pessoas. Mas pra mim isso seria um daqueles CD’s japoneses que você toca e morre assassinado por uma emoção transformada em fantasma de cabelos lisos e negros e olhos sem íris que vem te buscar de noite pelo fio de energia elétrica ou pela goteira de água. Tocar um CD como esse, é como tocar emoção pura, pra quem sofre do problema que eu sofro. Hoje em dia tem músicas que eu adoro e não consigo escutar por me lembrar alguma outra coisa, meio bizarro.

Se esse blog tivesse uma música, qual seria?

Aliás, falando em música, vocês ouviram aquela que a Ivetênha anda cantando e virou sucesso, mas que é uma versão tosca do Akon? Heuah... Será que rola uns processos por causa disso?

Anyways, como é pra vocês?

Só como informativo, a trilha sonora da minha vida ultimamente tem passado pelos seguintes artistas: John Mayer, Feist, KT Tunstall, Colbie Caillat, Sara Bareilles, Amy Winehouse e Móveis Coloniais de Acaju.