terça-feira, maio 08, 2007

O poder dos nomes.

"What's in a name? That which we call a rose / By any other name would smell as sweet." – Romeo & Juliet by Shakespeare.

Essa frase é dita por Romeo. Ele indaga qual a importância de um nome, se uma rosa seria doce igual se tivesse outro nome. Não considero essa imagem contraditória ao que meu texto vem dizer, pra mim, ela ajuda a reforçar o contexto. Os nomes têm poder, e os dois personagens da obra romântica sofrem por conta do poder de seus nomes.

Vejo a função do nome como sendo aquilo que define alguma coisa. Sabemos que uma cadeira é uma cadeira unicamente porque ela possui um nome que a defina, e que a partir dele, possamos reconhecê-la e a todo o seu grupo. O mesmo acontece com todas as outras coisas, até mesmo as que não possuem forma física, que são puramente conceito – mãe, por exemplo. Ou sentimentos como amor e saudade. Sabemos que sentimos saudade porque aquele sentimento de falta acompanhado pelo desejo de ter a pessoa relacionada perto é saudade por conta do termo, de outra forma, seria apenas algo que não saberíamos direito o que é.

Acredito que as pessoas também sejam mais ou menos assim. Somos definidos por nossos nomes, e sem eles não existimos. Quando ninguém te conhece, ou ninguém sabe seu nome, é costumeiro que você seja tratado como ninguém – uma figura inexistente, um espectro, até que cause alguma reação que chame a atenção para si – então, a pessoa irá educadamente perguntar o seu nome e a partir daí iniciar uma relação. A partir daí, sempre que seu nome for mencionado, as pessoas que possuem a sua imagem em seu “banco de dados” irão automaticamente relacionar a sua figura ao nome, e você será “lembrado”, e por conta, existirá.

Indo além, o seu nome é tão poderoso que é capaz de trazer a tona sentimento ou causar manifestações diversas. Quando alguém nutre algum tipo de sentimento quanto a você é impreterível que o sentimento aflore à menção do seu nome. Alguns nomes mais icônicos causam ainda mais, Bono Vox pode remeter a uma canção e Che Guevara a uma discussão política. Por Zapata pessoas vão à rua. É tido na maioria das lendas urbanas e jogos de RPG por ai, que os “demônios” guardam a sete chaves seus nomes, pois através deles é possível controlá-los.

A numerologia jura de pés juntos que a partir da composição do seu nome vertido letra a letra em números é capaz de dizer a sua personalidade, e muita gente no mundo acredita nisso – e como qualquer outro tipo de crendice existe até momentos em que faz sentido. Tirando as formas de tratamento em geral - ser tratado pelo sobrenome causa aparente importância, quando pelo primeiro, proximidade ou simplicidade.

Agora, se um nome possui poder... Se ele é capaz de definir a sua personalidade, causar manifestações, remeter a figuras, conceituar a imagem, entre tantas outras coisas, eu não consigo entender porque as pessoas comumente abrem mão de seus nomes, “únicos” em sua própria forma, em prol de apelidos esdrúxulos ou no mundo mais “hipe”, nicknames.

Se aquilo que te define desde quando você nasceu é o teu nome para que você quer chamar “Batata”, “Magrão”, “Stinky”... Ou ainda pior, “Naruto”, “Hyoga”, “Jack Sparrow” ou outros nicknames virtuais em geral. Batata não é você, batata é um negócio que fica uma delícia quando é frito e comido com filet mignon. Você não chama Naruto, ele é um personagem tosco de desejo japonês que tem tracinhos no rosto.

Veja bem, não tenho nada contra apelidos carinhosos entre namorados ou família, até diminutivos ou apelidos relacionados ao próprio nome do dito cujo. Até consigo entender os apelidos que recebemos de zoação das outras pessoas – desde que esteja claro que é uma zoação, e você não o adote definitivamente -, mas eu não consigo me relacionar com um cara que vai ser chamado de “Formiga” para o resto da vida. É diferente você adotar uma identidade virtual (um código pelo qual você vai ser reconhecido quando estiver navegando ou fazendo algo por aqui) de você passar a ser reconhecido, definido, por um termo que remete a outra imagem que nada tem a ver com o que você é inicialmente.

Acredito piamente que quando você perde seu nome você perde a sua identidade. E que qualquer identidade desenvolvida por sob um nome que não o seu é puramente uma máscara – tão significativa quanto às diversas máscaras psicológicas que já usamos para nos cobrir e proteger. E por isso, é coisa de perdedor.

Gabriel “Journeyman” Rodriguez Cal.

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Pós-Escritos:

Demorou, mas atualizei. Ando sem tempo por causa do trabalho. Acho que dessa vez termina na quinta feira, nem tenho entrado direito no msn.

Tinha algumas coisas que eu queria comentar:

O Skol Beats foi muito bacana. Finalmente consegui ir sem alguma desgraça acontecer no percurso, fui na sexta-feira ver David Guetta e MstrKrft, o Guetta foi alucinante com seu groovy house, provando que esse ano figura tranquilamente no top 10. Já os caras do MstrKrft não foram, infelizmente. Eles iam tocar 7h da manhã, mas ficaram doentes. Uma amiga que foi no Coachella disse que o show dos caras foi um dos top 5.

No lugar de destaque da noite, ao invés do MstrKrft que não foi, coloco Addictive TV. Se der procurem filmes dos caras no youtube, eles são geniais. Mesclam o som eletrônico com áudio e vídeo original de diversos shows, filmes e clipes. Tipo, tiveram a manha de mesclar os principais filmes do Tarantino com um show do Queen e uma batida eletrônica contagiante. Muito bom.

Quanto ao Spider-Man III, não sei o que vocês acharam, mas eu me decepcionei. [Spoilers] Pra mim só tem algumas poucas coisas que valem a pena no filme: o Sandman “fumaça-do-lost”, a Bryce Dallas-Howard maravilhosa como Gwen Stacy, o Stan Lee e principalmente o James Franco ficando deformado e morrendo – odeio esse filho da puta! Ele é a Katie Holmes homem! Torto maldito! O resto do filme é meio patético. Longo de mais, ele tenta compensar o tamanho com sketchezinhas de humor tosco e um Peter Parker emo-catador-revoltado. Whatever.

Sem negritos porque estou morrendo de dor de cabeça. Até a próxima.

15 comentários:

Anônimo disse...

Bah.

Vai dizer que alguém te chama de Gabriel?

Não vale tua mãe.

Gabs não deixa de ser um apelido, claro que é vinculado ao seu nome, mas não deixa de ser um apelido. E eu vou te chamar de Gabs sempre, leu bem, mano?! Se vier com frescura te parto a cara!

Gabriel Cal disse...

Velho, é como eu disse. Apelidos vinculados ao nome são aceitáveis. Estava me referindo a pessoas conhecidas por termos escrotos, tipo "Rato~.

Vinnie disse...

Se seu apelido fosse rato ao invés de Gabs, você não teria escrito então? =O

Anônimo disse...

Er... Gabs, eu não concordo muito com esse texto (assim como com o da Pizza Hut u_u). Quer dizer, concordo com o fato de os nomes serem importantes e dizerem um pouco sobre o objeto a que se referem. Mas eu não acho que são o que realmente os define. E também que apelidos não vinculados ao nome tirem a identidade de alguém ou sejam "coisa de perdedor".
Muito pelo fato de que ninguém tem algum tipo de vidência (pelo menos que eu saiba o_O) e sabe exatamente tudo sobre a pessoa através de seu nome. Isso é descoberto aos poucos, através de uma convivência.

Eu acho que um apelido não vinculado ao nome não encobre nenhuma característica sua, ele apenas evidencia uma em particular. Apelidos podem ter sido escolhidos por você por algum motivo em especial, assim como você pode ter sido "presenteado" com um e obrigado a aceitá-lo, mesmo não tendo nada a ver com você.
Aliás, eu acho que apelidos muitas vezes nos permitem identificar mais uma pessoa do que seu próprio nome, que é igual ao de muitos outros (a não ser que seja algo muito bizarro).

Uma cadeira ainda seria uma cadeira, mesmo se não soubéssemos o seu nome. Podemos identificá-la por sua função e características mais evidentes.

Enfim, o nome é importante, mas, pra mim, imagens, sensações, gostos, personalidade, ações e etc., valem mais.

Ah, e desculpa pelos pensamentos confusos, pela "Bíblia" que eu escrevi e se eu de alguma forma compreendi mal o seu texto. .-.

;*

Anônimo disse...

Eu vim concordar.

Também escrevi um post sobre nome (mais sobre o meu, pelo que me lembre) e defendi bastante esse conceito.
Só o fato de remeter, de aflorar lembranças e causar emoção já basta pra entendermos o poder.
Talvez não defina, não traduza uma pessoa, mas é inegável que alguma força esquisita nos faz dizer "mas ele tem cara de Alberto", mesmo que erremos. Definimos o nome pela pessoa, por que não podemos definir a pessoa pelo nome? - Mesmo que errado.

Apagar o nome e substituir por batata também não gosto. É desrespeitoso com o nome, com o dono do nome e com a batata. (Salvo nomes bizarros.)

Eu gosto de respeitar os nomes e levo muito tempo pra chamar uma Elizabeth de Beth ou Lizzie. (informação adicional desnecessária)

Te chamo de Gabs, mas eventualmente de Gabriel, quando você não quer ir no médico ou coisa assim.

Anônimo disse...

Também gosto de respeitar os nomes, mas por uma questão de educação. Não me julgo automaticamente íntima de qualquer um pra já sair chamando pelo apelido. Gosto de fazer isso quando sinto que a pessoa me deu liberdade para tal.

Pegando você como exemplo, Lilly: Por que você se auto-intitula Flines? Você escolheu esse apelido e ele diz algo sobre você, talvez algo que somente você saiba. Ou, quem sabe, você tenha apenas achado-o bonito. Mas acredito que tenha recordações (boas ou ruins) ao ser chamada assim.
Apelidos também afloram lembranças e causam emoção. Até mesmo apelidos como "Batata".

E essa força esquisita que nos faz dizer "mas ele tem cara de Alberto" talvez seja apenas uma associação que fazemos a pessoas do nosso passado (ou presente), pois possuem um fenótipo semelhante ao da pessoa em questão.

Gabriel Cal disse...

Vinny,

Gabs não é meu apelido. Nem Vinny é o seu. Meu nome é Gabriel e o seu é Vinícius. São diminutivos de um nome. Rato não é um nome. Nem Cebola. E se me chamassem de Rato ou de Cebola, eu provavelmente removeria as pessoas em questão da minha existência. Simples u.u

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Fran,

Certo. Então tira o nome, o que sobra? O discurso, apartir do nome, é que dá a identificação e é a partir dela que se propõe um conceito. Por exemplo, se pegarmos Decartes que considerava que o mundo material era uma extensão do mundo espiritual. "Extensão" de algo para ele era meramente a forma física, largura, altura e profundidade. Se você tem algo plano sustentado por quatro colunas na sua frente, você tem o que? Nada. Não existe função ou conceito sem nome. Agora se você tem algo plano sustentado por uma base de quatro colunas (pés) chamado "Mesa", você sabe que ali é onde você come, estuda ou apoia alguma coisa. Até coloca um vaso, que você sabe que é um vaso porque ele chama assim, ou ele poderia ser um objeto redondo de material não identificado com um buraco no meio.

As coisas são reconhecidas porque elas possuem nome. Através do nome é que vinculamos a imagem a um conceito, se não, tudo se resume ao reflexo da luz incidindo sobre uma forma não identificada de uma matéria sem nome. O nome é que permite que você separe o objeto em grupos e identifique suas função.

Não falei que se sabe tudo sobre uma pessoa pelo seu nome, citei várias situações onde o nome é usado como referencial. O que eu acredito piamente é que o nome remete a uma imagem. Se tiver andando na rua e a Liene virar pra você e falar "Olha o Gabs do outro lado da rua", você vai olhar pensando em mim, ou vai se lembrar da minha imagem. Agora se ela falar "Olha o Rato do outro lado da rua", a imagem que vai vir na sua cabeça é a de um animal da família dos roedores normalmente desprezível.

Coisa de perdedor, ao meu ver, é alguém que se esconde atrás de um ninckname virtual. Uma pessoa que não tem nome. Tenho vários amigos que tem nicks, o próprio Vinnie. Mas todos sabem que ele chama Vinnie. Einjhar é apenas algo que ele usa pra se identificar na internet, ele não é o Einjhar. Eu não sou o Journeyman, meu nome é Gabriel. Se me chamarem pelo meu nick na rua eu nem olho. Você não é a Hevn, a Liene não é Mai. Você é a Francine, e ela é a Liene. Esses são seus nomes - não importa o grupo que você ande.

O fato de um nome evidenciar uma característica particular é ainda pior. A pessoa perde toda uma identidade em prol de um rótulo ou a valorização de um aspecto, normalmente feio ou aquém do normal, do seu corpo. Ninguém tem o apelido de "Bonito" ou "Narizinho Lindo", chamam de "Napa", "Orelha", "Boca", "Moringa", sejá lá o que for. Ou seja, se você não conhece a pessoa, a sua primeira impressão é uma imagem (dela) vinculada a um apelido "Orelha", e é isso que vai marcar. Eu deixei claro que não sou contra apelidos carinhosos entre amigos, mas isso ai não é nada carinhoso e sim extremamente depreciativo.

Eu prefiro não separar em questão de importância, acho que todas as coisas tem mais ou menos o mesmo valor. Sejam imagens, gostos, sensações, mas todas elas dependem de um nome para serem reconhecidas pelo que são.

E não desculpo nada! Você tem é que fazer mais disso, chega de ficar com vergonha né? ;P Eu gosto mesmo desse blog é quando causa esse tipo de discussão. =*** E responde meus sms, escrotinha :/.

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Liene,

Yeah mate. Sabia que ia concordar u.u

Anônimo disse...

Não acho que achar que alguém tem cara disso ou daquilo tem a ver com passado. Simples, porque eu já dei a alguém um nome que nunca tinha visto em uma pessoa de verdade. Um nome soa assim ou assado aos ouvidos da mesma forma que uma pessoa "soa" a todos os sentidos, te dando, quem sabe, resultado semelhante ao obtido com o som do nome.

Eu sou a Flines Bo porque um dia entre amigas quisemos um apelido com F para cada uma e criamos. Bo, como alguns sabem, vem de boto cor de rosa, porque na hora da criação desse outro apelido (que inicialmente não tinha relação com Flines) pareceu adequadamente rosa e fofo.
Inutilidades à parte, eu precisava apenas de um nome para fazer o meu blog e para viver tranqüila na internet, vista apenas pelos amigos. Eu sempre digo que queria só não ser vista pela família, que vive procurando os Rodeguero por aí. Hoje pouco importa, mas ainda sou a Flines Bo porque gosto, porque hoje esse apelido tem a carga emocional dele. Mas se três pessoas no mundo me chamam assim, é muito.
(Meu deus, e daí?)

Chega, né? Fugi do contexto.

O que importa é que nesse post o Gabs tá, na maioria das vezes, certo.

Anônimo disse...

Nossa, eu comecei a comentar há horas, mas fui interrompida e quando mandei tinha um a mais antes de mim. Foi uma experiência estranha.

Mas yeah, Gabs.
Eu sei que você escreveu cada palavra pensando "A Liene vai concordar". Ou "A Li vai concordar." Ou "Aquela gayzinha vai concordar." Ou "Aquela preta filha da puta vai concordar."

E vem cá, eu sei que eu não sou a Mai. Mas ainda vou me esconder atrás da Flines, tá? Ela é bem mais legal que a Liene, apesar de ambas serem eu de verdade.

Anônimo disse...

Bah, Gabs e sua filosofia. u_u'

Se alguém te apresentar um objeto estranho que você nunca viu e te disser a função daquilo, você vai saber reconhecê-lo em outra situação, mesmo que não te digam qual é o nome dele.

Se eu estiver andando na rua e a Liene virar pra mim e falar "Olha o Gabs do outro lado da rua", é claro que eu vou pensar em você, porque eu te conheço assim, não como Rato.
Se ela dissesse "Olha o Rato do outro lado da rua", eu no mínimo pensaria no Ramon, porque é assim que eu conheço ele.
Se ela falasse "Olha aquele anão que vive te xingando e te enchendo a paciência com coisas de filosofia das quais você não entende porcaria nenhuma", eu também saberia que é você. Por isso que eu digo que características são mais importantes.

Eu não estou tirando a importância do nome. Um nome é necessário para a existência de uma função ou conceito, como você disse, mas acho que é algo mais amplo do que apenas um substantivo, próprio ou não.
"Algo plano sustentado por quatro colunas" é apenas outro nome para "mesa". Um surdo-mudo que nunca teve contato com sons ou escrita dará o seu proprório nome à "mesa" (que não será exatamente um nome, já que ele não tem idéia de som ou escrita).
Assim como se dissermos "cadeira" pra um chinês, ele não vai entender lhufas. Mas se apontarmos uma cadeira, ou fizermos mímica, desenharmos, sei lá, ele vai saber que é aquilo que ele usa pra sentar, jogar nos outros, brincar de dança da cadeira, etc.. E pra saber disso ele não precisa que venha a palavra em chinês à cabeça.

Cada um tem sua forma de ver o mundo e cada coisa ou pessoa causa uma impressão diferente. Eu realmente não acho que um nome, um substantivo, algo criado e definido para estabelecer um padrão, uma palavra parte de uma língua e algo meramente representantivo seja o mais importante.
Se fosse assim, não poderíamos criar nomes alternativos para as coisas, teríamos que chamar tudo pelo seu nome original. Não poderíamos chamar seu casaso, que deve ter algum nome chique estranho, de "casaquinho de príncipe", por exemplo. (Comentário inútil)

Agora, pulando o assunto...
"Esses são seus nomes - não importa o grupo que você ande.". Exato. E Francine continuará sendo meu nome, mesmo que eu use um apelido ou um nickname de vez em quando. Não vejo mal nisso. Eu não vou virar outra pessoa por ser chamada por outro nome.

E discussões são legais, mas são dois contra um, não vale. Ainda mais que é contra duas das pessoas mais inteligentes que eu conheço. u__u
Ah, e eu nem vi que tinha SMS, o celular tava sem bateria, foi mal. :X

Charlotte Grapewine disse...

bom, pelo menos o meu apelido deriva do meu nome.

eu gosto de marys. carrego ele há anos.

e depois eu leio o post todo, gabs. so sorry, mas eu tenho uma porrada de relatórios pra fazer e se a minha chefe me pega aqui... (6)

beijo! ;*

Vinnie disse...

Uma ova. u.u

Se você fosse chamado assim durante toda sua vida, você não teria escrito.

Achei infeliz o texto, só isso.

Faz sentido? Faz.

Mas foi infeliz na parte de apelidos que não derivam do nome. Enquanto não incomodar a pessoa, eu acho legal.

E não seja cretino, porque é verdade.

Charlotte Grapewine disse...

ah, gabs!

tudo bem. cada um têm o seu nome, a sua característica, a sua personalidade, sei lá. milhares de coisas podem ser desvendadas através dos nossos nomes verdadeiros, mas meu...tudo seria tão sem graça.

os apelidos que não derivam do nome são os melhores. claro, desde que não incomode a pessoa.

o raciocínio da francine foi espetacular.

deixa de ser ranzinza, garoto! u.u

beeeijo! ;*

Anônimo disse...

*Tomou bronca do Gabs então veio deixar um comentário tímido* 6___6

Weeeeeeell... eu vim concordar com a Fran. .__.
Acho que um nome tem importância quando VOCÊ dá importância a ele. Já que o Batata foi citado várias vezes, por exemplo, se você criar um link da tal pessoa ao apelido Batata, esse apelido se torna uma outra maneira de reconhecer o rapaz. (Mas é claro que Batata é algo muito gostoso quando frita e junto com bife. XD)

Vejo a importância do nome como algo mutável, que vem de cada pessoa em relação às outras pessoas/objetos. Isso é uma questão muito pessoal. Um nome pode sim definir uma pessoa, mas isso na sua concepção sobre tal. Talvez, numa ocasião futura, aconteça algo que marque aquela pessoa, e daí surja um apelido totalmente nada a ver, mas que tem uma mesma carga de informação... é mutável mesmo. Pode até ser uma definição, mas então é inconstante... entre várias outras opções.

Talvez, quem sabe, pra você, o nome seja uma definição pois foi dado por que alguém quis com carinho (mãe pra filho) ou por que fazia algum sentido (ou não [joelho XD]), e todos cresceram ouvindo esse nome. Mas não significa que esse nome não possa mudar, que nem a Fran disse: "Assim como se dissermos "cadeira" pra um chinês, ele não vai entender lhufas. Mas se apontarmos uma cadeira, ou fizermos mímica, desenharmos, sei lá, ele vai saber que é aquilo que ele usa pra sentar, jogar nos outros, brincar de dança da cadeira, etc.." Oh yeah XDDDDDD

Charlotte Grapewine disse...

ok.
esse post já deu polêmica o suficiente.

favor estar escrevendo outro.

;*