sábado, março 31, 2007

Poesias sem nome...

Bom, podem ter certeza que esse post é mais surpreendente para mim mesmo que para vocês. Parece que depois de um bloqueio psicológico de mais de um ano e meio, finalmente consegui voltar a escrever poemas... Ficaram razoáveis, por isso eu posto aqui. Fiz essa semana passada de noite. Semana de pressão psicológica e tensão intensa :/. Êta diazinho de merda hoje. Se alguém tiver alguma idéia pra por de título, eu aceito, como sempre.
Poesia Sem Nome I
O mármore mais incerto,
De duvidoso gênio forte
Ergue-se em tão belo porte
Que nada poderia ser mais certo.

E a noite, surge, como remédio
o seu lábio rubro, que arde
Acalentando como a tarde
O gelo raso do meu tédio

Esconde a imagem, tão desejosa,
E sorrindo tenta enganar,
que o poeta mente com pesar
sobre a verdade mais dolorosa:

Antes fosses como deserto,
Que de secura leva a morte
Assim somente ele teria a sorte
De observá-la mais de perto.
----
Poesia Sem Nome II

Algo vago e sem brilho,
Muito mais como um sentimento
Como uma idéia que perdura.

Algo vago, porém preciso,
Muito mais como linha de um poema
Como uma mentira acolhedora.

Algo vago, frio e vazio,
Muito mais como um pesadelo noturno
Como um sonho sem censura.

Algo vago e que não se vê,
Muito mais como amantes sem romance
Como eu e como você
.

10 comentários:

Anônimo disse...

Keep on training Drummond junior.

Anônimo disse...

Nossa, Gabs! Que merda!
Eu tou sentindo tanta vergonha por você que nem dá pra me expressar!

Anônimo disse...

Ah, e eu tou tentando ler o resto dos seus posts. Juro, fiquei meio horrorizado, é que nem ler o ego-blog de uma pré-adolescente que precisa demonstrar quanta "atitude" ela tem.

E leia mais do que a orelha das obras dos pensadores que você cita, PELOAMORDOSANTOCRISTO! Já já a gente lê algo como "Maquiavel disse que os fins justificam os meios", e não vou saber aonde enfiar a minha cara de tanto constrangimento por conhecer você!

Bom, você ganhou um leitor. (y)

Gabriel Cal disse...

Haha... Jin will be Jin.

A questão não é ler mais que a orelha, é o intuito da argumentação. Se ela requerir que eu detalhe alguma filosofia do pensador em questão, eu faço. Se necessitar só de uma citação breve de algum ponto importante, não tem porque.

O post era sobre Sturm un Drang e acho que foi suficiente.

E eu também fico com vergonha de mim mesmo, mas faz parte de um exercício de auto-controle e desenvolvimento de personalidade baseado em alguns mestres de auto ajuda audivisual passar por essas situações. Fica mais fácil depois postar no "soh na cretinage".

Ao Rafa, não gosto de Drummond :/. Aliás, de poeta brasileiro eu só gosto do Bandeira. Eu curto mesmo Petrarca \o/. E sobre o outro comentário, não são mais profundos dos que os teus, a diferença é só o repertório. Enquanto os teus tem lá um referencial mais sociológico puxando pra vertente econômica (ou você esquece que jogando bola cita Adam Smith? :P), o meu é mais filosófico, ou sociológico de raiz comportamental, tipo Durkheim.

Hahaha... mas esse post tá rendendo einh...

Anônimo disse...

Também não é questão de não ser detalhista, é questão de falar muita merda mesmo. Prova disso é você não ter entendido qual foi a do Maquiavel no meu comentário, mas não é como se a gente não soubesse que isso fosse acontecer!

Obs: Caralho, pára de escrever "julgo" como se essa palavra fosse um sinônimo de "juízo" ou "julgamento"!! Não tem vergonha na cara?!

Marcelo Mayer disse...

nós poetas adoramos mentir com pesar. já foi dito isso! personificar a própria poesia

muito bom cara!

Liene disse...

Quantas divas...

Gabriel Cal disse...

Divas? Onde?

* Rita Hayworth esteve aqui *

Anônimo disse...

Furão sem vergonha. Coma seu roteiro final! u.u

Charlotte Grapewine disse...

nah...rita hayworth!

isso me lembra o meu primo que faz cinema e me obrigava a ver "o mundo do circo", "modelos" e "lábios de fogo" nas madrugadas sem sono. :~